Julio Cesar Galvez, Lester Gonzalez, Omar Ruiz, Antonio Villarreal, Jose Luis Garcia Paneque, Pablo Pacheco e Ricardo Gonzalez Alfonso integram o grupo de sete ex-presos a serem libertados pelo regime comunista.
"Nós esperamos que aqueles que continuam em Cuba possam gozar das mesmas liberdades que nós temos neste momento. Nossa chegada sinaliza o começo de um novo período para o futuro de Cuba", disse o grupo em comunicado lido por Galvez.
Para o presidente do partido União Liberal Cubana (ULC), não há muito o que comemorar. "Não há sintoma algum de que haja uma verdadeira abertura. Temos que ser cautelosos", alertou o jornalista e escritor Carlos Alberto Montaner.
O grupo não acredita que seja parte de uma estratégia de propaganda do governo cubano. "Nós não nos consideramos manipulados", disse Gonzalez Alfonso. "Somos parte de um caminho", reiterou.
O dissidente deixou claro ainda que o grupo acredita firmemente que sua libertação seja o primeiro passo em direção a uma nova etapa da história política de Cuba.
"Uma das palavras que está na ordem do dia em Cuba é 'mudança'. Para mim, para nós, a palavra mudança começa com liberdade, não só a liberdade dos nossos companheiros [dissidentes] mas de todos os cidadãos cubanos", disse Gonzalez Alfonso.
Esses presos libertados são aqueles que Lula dizia que não existiam em Cuba. E agora?
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