Num eventual segundo turno, para quem penderá Marina Silva?
Os petistas juram que será pro lado deles, mas a biografia oficial de Marina, que será lançada em agosto, "Marina-a vida por uma causa", traz algumas pistas que podem não agradar a petestada.
Com relação à saída de Marina do Ministério do Meio Ambiente, dá a entender que Dilma não tratava a sério o licenciamento ambiental das obras do PAC.
"Marina travou disputas com Dilma Rousseff, defendendo que as licenças ambientais fossem levadas a sério. Dilma reclamava publicamente do atraso".
Deixa claro, também, que Lula tomou o partido de Dilma, na época chefe da Casa Civil da Presidência.
A biografia reproduz um artigo do cientista político Sérgio Abranches:
"A Amazônia que aparece nas exposições da ministra Dilma é a de uma fronteira de expansão agrícola, recortada por rodovias e coalhada de hidrelétricas. Só falta tirar dos mapas do PAC o verde da floresta".
As razões que levaram a ex-petista Marina a se bandear da Esplanada, são explicadas através de jornais:
"O ‘El País’, da Espanha, disse que Lula dava as costas à maior defensora da floresta amazônica em favor de sua ministra desenvolvimentista, Dilma Rousseff".
Já a Serra, além de não ter merecido críticas, foram-lhe feitas referências elogiosas.
A biografia atribui ao presidenciável tucano o crédito pela aprovação, sob FHC, de subsídio para seringueiros do Acre, o Estado de Marina.
Então, nos parece que o coração de Marina está mais longe de Dilma do que de Serra e nas suas mãos pode estar a definição de quem será o próximo presidente.
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