O cardeal manteve valentemente sua posição, em termos muito respeitosos, muito sérios e muito responsáveis e afirmou que há leis aprovadas pela Assembleia que violam a Constituição.
A polêmica entre a hierarquia eclesiástica, o governo e a Assembleia Nacional, de maioria governista, surgiu no início de julho, quando o cardeal disse que Chávez violava a Constituição ao querer impor uma "ditadura comunista" no país e que era apoiado por deputados.
Chávez respondeu afirmando que ele era um "troglodita" e um "indigno" e, desde então, praticamente, diariamente, se refere a ele, cumprindo o compromisso que assumiu publicamente de criticá-lo por "toda a vida".
Por sua parte, o arcebispo de Coro, Roberto Lückert, pediu à Comissão Coordenadora da Assembleia Nacional que escute "com seriedade" as declarações feitas pelo cardeal Urosa, que cumpre "com seu dever" de pôr "as coisas em preto e branco".
"Ele (Urosa) não inventou nada, nem está insultando ninguém, mas está dizendo uma verdade que estão esfregando em nossas caras há mais de 11 anos, de que este governo vai para a direção do 'Castro-comunismo'. O presidente da República quer nos ancorar no mar da felicidade cubana", disse Lückert, em declarações ao site do jornal El Universal.
Esse exemplo da Venezuela é um aviso aos brasileiros: "Ó, cuidado onde amarra o seu cavalo"! Depois, nem direito de reclamar pode ter!
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