A candidata Dilma Rousseff (PT) abriu cinco pontos sobre José Serra (PSDB) na disputa pela Presidência da República, segundo o Ibope.
A pesquisa, realizada do dia 26 ao 29 de julho, apontou a petista com 39% das intenções de voto, enquanto o tucano tem 34%.
Isso não é suficiente para que os petistas contem a eleição como favas contadas, a exemplo do que disse Marco Aurélio Garcia. Segundo ele, Dilma ganharia no primeiro turno e Serra teria uma votação desprezível. Um completo disparate, de um senhor de idade avançada!
A não ser que se faça fraude nas urnas eletronicas, essa eleição será equilibrada até o final.
Serra já esteve 5 pontos atrás de Dilma e recuperou-se na pesquisa seguinte, alcançando o empate técnico e nesse momento essa diferença de 5 pontos tende mais para empate do que para uma arrancada de Dilma. Isso é um instantâneo.
Na próxima semana, quinta-feira, haverá o primeiro debate na televisão e aí, começarão as dificuldades de Dilma Rousseff. Até agora ela vem sendo blindada pela figura de Lula, sempre aparecendo a seu lado e falando por ela. O eleitorado não conhece Dilma, conhece Lula que indica alguém chamada Dilma, que por conseguinte, pensam: se Lula indica deve ser boa.
Mas agora, no debate, Dilma terá que se mostrar, milhões de brasileiros verão ao vivo, suas hesitações, seu descontrole e sua verborragia numérica incompreensível. Verão que quando lhe perguntam alguma coisa, além de não responder, acaba falando de outra coisa que nada tem a ver com a pergunta.
No debate, existe a réplica, instrumento que pode deixá-la encantoada quando não responder uma pergunta. Dilma nunca foi submetida a um teste desse tipo e pelo que se viu até agora nas suas entrevistas, a expectativa é que ela se enrole completamente e pouco poderão ajudar seus assessores porque quanto mais interferirem, mais exposta ficará sua condição de dependencia de ajuda. E o eleitor não gosta disso.
Por tudo isso, estou certo que a próxima pesquisa trará Serra na frente.
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